por Carolina Monteiro

Vitória Garcia e Sousa afirma que enquanto não tem um salário para viajar pelo mundo, viaja por meio dos livros que lê (Foto: Cleiton Borges)
O fenômeno atesta a validade de uma atualização da memória sociocultural brasileira. “Os jovens que não gostam de ler, simplesmente ainda não encontraram o seu livro preferido”, diz Vitória Garcia e Souza, de 18 anos, que atribui à leitura a nota máxima na redação do Enem em 2014. A graduanda em Direito e Filosofia trocou as bonecas pelos livros aos 11 anos. Na estante do quarto, estão títulos de autores, como Leminski e Goethe, além de sagas. Antes de intensificar os estudos, há três anos, ela lia dois livros por semana.
É o caso de Marianne Sandim, de 17 anos, que lê cerca de um livro por mês. “Agora que estou no Ensino Médio, não tenho mais tanto tempo livre, mas cheguei a ler um livro por semana”, diz a estudante. A leitura que despertou o gosto pelos livros veio aos 12 anos, um tanto a contragosto – “Percy Jackson e os Olimpianos”. Mas bastou experimentar para que mergulhasse nas histórias que a transportam a universos impossíveis. Entre os títulos preferidos, estão a saga “Legend” e o romance “Entre o agora e o nunca”. #Ler mais...