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Em uma grande homenagem a O Pequeno Príncipe,
do francês Antoine de Saint-Exupéry, o maior clássico
da literatura infantil mundial ganha uma versão lindamente
ilustrada com os personagens de Mauricio de Sousa.
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SOBRE O AUTOR
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O autor e aviador Antoine de Saint-Exupéry nasceu em 1900 em Lyon, na França, e morreu em 1944, quando desapareceu em uma missão aérea no Mar Mediterrâneo durante a Segunda Guerra Mundial. Como piloto, voou frequentemente entre a França e o norte da África, especialmente Marrocos, onde conheceu de perto o deserto do Saara; e depois entre a Europa e a América. Ele foi um dos pioneiros da linha de correio aéreo regular entre a França e a Argentina, tendo passado várias vezes pelo Brasil.
Saint-Exupéry escreveu romances de grande sucesso, incluindo "Correio Sul" (1929), "Voo Noturno" (1931), que foi adaptado para o cinema com o ator Clark Gable, "Terra dos Homens" (1939) e "Piloto de Guerra" (1942). No entanto, seu maior sucesso literário foi "O Pequeno Príncipe" (1943), uma parábola escrita para crianças, universalmente admirada por pessoas de todas as idades. Publicado há setenta anos, com desenhos do próprio autor, "O Pequeno Príncipe" ainda está presente nas listas de best-sellers e é considerado o livro mais traduzido do século XX. De acordo com o filósofo alemão Martin Heidegger, a fábula sobre o Pequeno Príncipe foi "uma das maiores obras existencialistas" do século passado.
"Saint-Ex", como também era conhecido, escreveu "O Pequeno Príncipe" em Nova York, nos Estados Unidos, onde viveu exilado por pouco mais de dois anos, enquanto seu país estava ocupado pelos nazistas durante a Guerra. O livro foi imediatamente traduzido para o inglês e, curiosamente, foi lançado primeiro nesse idioma. No mesmo ano de lançamento, 1943, o texto original em francês também foi publicado nos Estados Unidos. Na França, onde já vendeu mais de 11 milhões de exemplares, o livro só foi editado após a Guerra, em 1946, após a morte do autor.
Após sua morte, também foi publicado o romance "Cidadela" (1948), que, mesmo inacabado, alguns críticos consideram sua melhor obra "para adultos".
